Um passo a passo
para fazeres fantoches para as histórias!
E-book
10 dicas
para construires um fantoche
a partir de uma história
que leste
Sabias que os fantoches já existiam na idade média?
Pois é!
Naquela altura a sua função estava ligada às representações litúrgicas.
Como apresentavam ao povo os sermões dos frades, o povo, tratava-os de "bonnus frater" (bom frade) e daí ter surgido uma personagem no teatro de fantoches: O Bonifrates.
Em meados do séc. XVII aparece em Portugal uma nova personagem, um herói emigrante dado às picardias e provocações que fazia as delicias do público em tom jucoso e divertido: O Polichinelo.
Portugal rendeu-se ao seu encanto, venturas e desventuras e recriou-o numa nova personagem. Um verdadeiro herói português com a cabeça feita em madeira, manipulado com a mão dentro daquilo a que se chama "luva" .
O bonecreiro que lhe empresta a voz altera-a pelo uso de uma palheta que acentua os "rr" .
Sou Sandra Lima e nasci naquela que é uma das cidades mais bonitas do país. Tem montanha, rio, praia e o mar muito azul. Gosto muito de passear junto ao mar e de andar descalça na terra, na areia, na relva e adoro chapinhar nas folhas secas e nas poças de água. A minha mãe é que não gosta muito que eu o faça! Não gosta nada que eu me suje.
Na minha escola há duas tílias grandes que perdem as folhas no outono e eu costumo ficar a olhar para as folhas a caírem e, no intervalo, saltito em cima delas só para ouvir o crepitar. Brinco muito na escola. E em casa também, com a minha irmã, com a minha gata e a minha cadela.
Estou a aprender a ler e a escrever palavras.
Comecei a ler livros e já percebi que há umas pessoas que se chamam escritores, mas que, para mim, parecem mágicos. Conseguem transformar na minha cabeça aquelas palavras em imagens e, então, eu leio e consigo ver montanhas, rios, sereias, palhaços, piratas, castelos, reis, rainhas, príncipes, princesas…é mágico e parece mesmo que eu faço parte dessas histórias!
Então, decidi que eu também hei de ser como eles…mágica… e conseguir escrever e transformar as palavras em histórias.
Mas ainda não consigo! As palavras estão sempre a fugir-me da boca e da ponta dos dedos e eu passo muito tempo a tentar agarrá-las. Quando consigo agarrá-las escrevo para os meus amigos e amigas. Acho que, na verdade, sou, ainda e apenas uma caçadora de palavras!
E é isso que tenho feito…tenho andado a escrever contos, histórias. Com as palavras que caço e que encontro, quando aprendo coisas novas com os meninos e meninas que conheço… e quando brinco com a minha família e o meu cão… quando chapinho na água ou faço esvoaçar as folhas secas.
E depois conto-as à minha maneira!
Queres conhecer algumas?